Estado: Ato em frente à Sefaz, dia 19, poderá conter indicativo de greve geral

Com o parcelamento do salário dos servidores públicos e o não pagamento da data-base no mês de maio

Com o parcelamento do salário dos servidores públicos e o não pagamento da data-base no mês de maio – ignorado pelo governador Marconi Perillo do PSDB – representantes das entidades que representam os servidores públicos em Goiás participaram, na tarde da última quarta-feira, dia 13, da reunião do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos para intensificar a luta por “Nenhum Direito A Menos”.

Durante a reunião, marcada por diversos relatos de indignação, os integrantes do Fórum discutiram as próximas ações que os servidores vão desempenhar frente a avalanche de retiradas de direitos trabalhistas. E, na ocasião, ameaçaram uma greve geral em todos os órgãos públicos do Estado, caso o governador Marconi Perillo continue desrespeitando os direitos dos trabalhadores.

Entre as medidas presentes no pacote de maldades do Estado, responsabilizando os servidores pela má-gestão conduzida pelo atual governador – que também comandou o governo anterior e sabia, exatamente, a condição financeira de Goiás – estão o fim do pagamento do quinquênio a partir do mês em que ele é completado (postergando para o próximo exercício) e a limitação do número de faltas abonáveis, “como se ficar doente fosse algo programado, com data de convalescença definida”, ironizou o presidente do Soego, José Augusto Milhomem.

“Como se não bastassem todos esses absurdos, o governador pretende ainda restringir o acesso ao benefício de titulação e aperfeiçoamento, alterando a Lei 18.463 do Plano de Cargo e Remuneração. Para coroar o pacote de maldades, o Estado parcelou o pagamento do salário e negligencia o pagamento da data-base”, lamentou a secretária de Finanças do Sindsaúde, Maria de Fátima Veloso.

Ficou deliberado que no dia 19 de maio será realizado um protesto na porta da Secretaria Estadual da Fazenda, simbolizando o repúdio dos servidores com o parcelamento do salário e não pagamento da database.

Soego com Sindsaúde

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