Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, dia 23, os trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia decidem que a greve vai continuar.
Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, dia 23, os trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia decidiram que a greve vai continuar. A reunião ocorreu no Auditório Jaime Câmara, da Câmara Municipal de Goiânia, com a participação maciça da categoria.
Nesta quarta-feira, dia 22, uma decisão judicial expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) determinou que fosse mantido nas unidades de saúde 90% do quadro de servidores. Até o momento, as entidades não foram notificadas da decisão do desembargador Alan Sebastião de Sena Conceição.
Os diretores justificaram que a decisão do TJGO é incoerente com a realidade em que vivem os servidores municipais da Saúde de Goiânia. Segundo eles, não é a paralisação que traz risco a população e sim, a atual situação precária das unidades de saúde que colocam em risco os trabalhadores e aqueles que recorrem ao Sistema Ùnico de Saúde.
Além da continuidade da greve, os trabalhadores aprovaram a realização de um protesto em frente ao TJGO, na tarde de hoje (23). O objetivo é repudiar a decisão do desembargador e sensibilizar a Justiça sobre a crise pela qual a rede municipal de saúde vem passando. Os servidores atribuem o caos na saúde à má gestão do prefeito Paulo Garcia.
Os servidores prometeram uma mobilização ainda maior. Além disso, eles incluiram na pauta de reinvidicação a eleição para gestor das unidade de saúde. Nesta quinta-feira, às 16h30 também está prevista uma reunião entre sindicalistas, Ministério Público e Paço Municipal. A expectativa é que uma proposta da gestão seja apresentada aos trabalhadores.
:: Veja a pauta completa de reivindicação dos servidores da Saúde:
-Condições de trabalho e de assistência à população;
-Data-base 2014 e 2015 com a retroatividade;
-Cumprimento do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV);
-Piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE);
-Auxílio – insalubridade;
-Auxílio – movimentação;
-Alimentação de qualidade;
-Abono especial;
-Manutenção do quinquênio em 10%;
-Eleições para gestor das unidades de saúde.
Soego com Sindsaúde