Trabalhadores saem às ruas contra retrocesso nos direitos trabalhistas

Em Goiás, a luta para garantir os direitos trabalhistas fez com que várias centrais sindicais se unissem em

Trabalhadores protestam contra retrocesso a direitos trabalhistas.

Trabalhadores protestam contra retrocesso a direitos trabalhistas.

Em Goiás, a luta para garantir os direitos trabalhistas fez com que várias centrais sindicais se unissem em um ato inédito na manha de terça-feira, 16 de agosto. CUT, CTB, UGT, CSP – Conlutas, NCS e Intersindical marcharam juntas pelas ruas de Goiânia alertando a população sobre as propostas que tramitam no Congresso Nacional e que colocam em risco os direitos do trabalhador e do cidadão. Representando os cirurgiões-dentistas, o Soego também participou da atividade.

PLP 257 e PEC 241
Nem a chuva que caiu sobre a capital nesta manhã intimidou os trabalhadores. Afinal, sindicalistas calculam que a aprovação de propostas como o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e a Proposta de Emenda Constitucional (241/2016) provocam o retrocesso de décadas. Ainda segundo eles, essas medidas atingem em cheio os trabalhadores do setor público e do setor privado.

A manifestação que começou tímida logo ganhou corpo. Após se concentrarem em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no centro da Capital, os trabalhadores saíram em marcha até o Palácio da Indústria também no centro da cidade. A indignação ficou explícita e estampada nas faixas e bandeiras empunhadas pelos manifestantes.

Retrocessos
Os sindicalistas acreditam que a situação pode piorar com a aprovação definitiva dos projetos. Enquanto a PEC 241, praticamente, congela os recursos destinados principalmente à Saúde e à Educação, o PLP 257 retira direitos trabalhistas adquiridos. O PLP impede a progressão dentro dos Planos de Carreiras, suspende a realização de concurso público, propõe a demissão voluntária de servidores e ainda veta direitos básicos como quinquênios, licença-prêmio, férias e licenças.

O ato de terça-feira também ocorreu em outros estados. O intuito é construir uma paralisação nacional para os próximos dias com o objetivo de barrar o avanço destas propostas e de outros projetos que colocam em risco a jornada de trabalho e o direito à aposentadoria. Os dirigentes garantem que “não será tolerado nenhum direito a menos”.

Soego com CUT-GO

Pin It

Deixe um Comentário