Goiânia: Não pagamento da daba-base gera paralisação na Saúde

Diante da decisão do prefeito de Goiânia de descumprir a lei não pagando a data-base 2014 com a

Servidores municipais da Saúde traçam estratégias para enfrentamento ao calote do prefeito Paulo Garcia, na Câmara Municipal.

Servidores municipais da Saúde traçam estratégias para enfrentamento ao calote do prefeito Paulo Garcia, na Câmara Municipal.

Diante da decisão do prefeito de Goiânia de descumprir a lei não pagando a data-base 2014 com a retroatividade e deixando de garantir outros direitos, servidores da Saúde decidiram paralisar suas atividades a partir desta terça-feira, dia 17, em locais e dias pré-determinados. A decisão foi tomada no último dia 13, durante assembleia realizada pelas entidades representativas dos servidores da saúde do município (Sindsaúde, Soego, Sinfar e Sieg), no Auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal.

Os trabalhadores definiram que as paralisações ocorrerão de forma escalonada até o fim do mês março em uma unidade de cada vez. O objetivo é fortalecer ainda mais o movimento e decretar uma possível greve geral, caso até lá, o prefeito não negocie o pagamento da data-base com a retroatividade. A primeira unidade a suspender o atendimento nesta terça, dia 17, será o Cais Chácara do Governador, durante a manhã e, possivelmente, à tarde.

No dia 19 de março, quinta-feira, será a vez do Cais de Campinas, no mesmo horário. As paralisações ainda ocorrerão:

:: Dia 24 – Cais do Bairro Goiá;
:: Dia 26 – Cais Curitiba;
:: Dia 30 – Crof;
:: Dia 31 – Cais Vila Nova.

No mês de abril será convocada uma nova assembleia para avaliar a mobilização podendo resultar em greve geral. Durante a assembleia, representantes das entidades reforçaram a necessidade da unidade do movimento. “Todos os setores devem aderir. Precisamos de unidade e mobilização conjunta para reverter esse quadro desfavorável para a Saúde goianiense”, disseram.

Outras ações
Os servidores também definiram outras ações para garantir que o prefeito pague a data-base 2014 e 2015 com a retroatividade e garanta melhores condições de trabalho. Foi eleito um comando de greve que norteará as ações. As entidades também vão convidar os demais sindicatos que representam o funcionalismo municipal para aderir à mobilização. Além disso, irão pressionar os vereadores para que apoiem as emendas ao projeto da data-base 2014 e 2015 concedendo o reajuste com a retroatividade para todo o funcionalismo municipal.

Um novo projeto da Prefeitura enviado à Câmara, no último dia 26, propõe o pagamento da data-base 2014 (6,28%) em abril e parcela em três vezes o reajuste de 2015 (7,36%). Ambas sem a retroatividade. “Nenhuma proposta será aceita se o pagamento da retroatividade não estiver previsto” destacaram os trabalhadores.

Participaram da Assembleia, pelo Soego, José Augusto Milhomem, Shirley Ferreira Silva e Wanderlei Moreira Alves.

Soego com Sindsaúde/GO

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