Depois de um longo período aguardando por uma audiência com o governador, e ter realizado dezenas de protestos, manifestações, assembleias e até uma caminhada à Trindade para entregar as intenções dos servidores ao Divino Pai Eterno, segunda-feira, dia 22 de agosto, foi o dia em que Marconi Perillo recebeu entidades do Fórum Goiano em Defesa do Servidor e do Serviço Público, sinalizando a possibilidade de arquivar a proposta de redução em 25% da produtividade.

Com o apoio do deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Drº Hélio de Sousa – que foi o articulador do encontro do governador com o Sindsaúde e demais entidades – o deputado defendeu o arquivamento do anteprojeto que tramita na Casa Civil e pediu que o governador se sensibilizasse com os servidores da Saúde.

Durante o encontro, a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, apresentou em linhas gerais a importância da produtividade – sem redução no percentual – para a vida financeira dos trabalhadores, além de provar com dados e comparativos que não há necessidade do corte. “Goiás foi uns dos primeiros estados a sair da crise e apresentar uma recuperação com crescimento econômico na arrecadação do Estado. Portanto, não faz sentido cortar um direito que faz total diferença na vida desses servidores que sempre tiveram compromisso, excelência e zelo nos atendimentos prestados à população”, reforçou.

Após o relato, o governador se sensibilizou e disse que há grandes chances do anteprojeto ser arquivado, já que – economicamente – Goiás está se recuperando e batendo as metas de crescimento da receita liquida.

Indagado sobre o pagamento da data-base, o governador disse que pretende enviar para a Assembleia Legislativa ainda neste ano o projeto de pagamento do benefício. Quanto ao cumprimento do Plano de Carreiras, Marconi pretende pagar em dezembro a parcela do enquadramento dos servidores no plano.

Ao justificar a proposta de terceirização das escolas públicas – num debate com a presidenta do Sintego, Bia de Lima – o governador quis utilizar as Organizações Sociais na Saúde como um modelo que deu certo. Foi quando Flaviana enumerou os diversos problemas envolvendo as OSs: falta de recomposição da força de trabalho, assédio moral e restrição do acesso da população aos atendimentos — foram alguns citadas por ela.

Além do Sintego a reunião contou também com a participação do Sindiagri, entidades que integram o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás.

Com informações do Sindsaúde-GO

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